ARAPUTANGA – Pequeno trecho de Asfalto prejudicado pela enxurrada das chuvas


Talvez, aduelas possam ser utilizadas para criar novos pontos de vazão com a finalidade de auxiliar estreitos bueiros, há muito tempo denunciados pelas enxurradas, como  obsoletos.

por – Sebastião Amorim - As chuvas que caem desde a noite de réveillon, em seus momentos mais intensos, formaram enxurradas com força suficiente para danificar o asfalto,  em alguns pontos da cidade e, alagar outros espaços.  A Avenida Marechal Rondon, próximo à canalização é um dos locais onde se pode constatar a ação da força das águas das chuvas, represadas por antigo bueiro subdimensionados.

Aduelas estão depositadas há cerca de um ano em Araputanga e, quem sabe, possam ser utilizadas para criar novos pontos de vazão com a finalidade de auxiliar estreitos bueiros, há muito tempo denunciados pelas enxurradas, como  obsoletos.

 Há mais de uma década que chuvas acima de 100mm faz a enxurrada transbordar em muito, o leito do Córrego da Garrucha e espalhar alagamento por até cinquenta metros nas imediações da via pública.

Moradores das proximidades desses alagamentos e outros usuários da via pública, sabem que a galeria para passagem d’água pede obra que tenha capacidade de vazão de sobra para chuvas em quantidade dobradas, comparadas com o volume que atualmente caem e, até mesmo em índices para trezentos milímetros, com a finalidade de se acabar a pouca vergonha de reiterados alagamentos.

É senso comum dizer que obras para acabar com alagamentos, caem no esquecimento, assim que  o nível da enxurrada diminui. Ao longo de décadas, os políticos nada dizem; Na lei orçamentária, recursos nunca são dispostos para enfrentar a questão.

Quem sabe o assunto galerias inadequadas, tenha o mesmo condão das frágeis  pontes de madeira, construídas no Córrego das Pitas ou sobre outros cursos d’água do território municipal.  Enfim, bueiros e pontes prestam o mesmo serviço à população ou no caso, o mesmo desserviço.

A CULPA É DO POVO?

Se pontes ruins e galerias de bueiros subdimensionadas prejudica todos os usuários,  mas se ninguém se importa, o problema não é de ninguém e a questão continua no mesmo status quo. O leitor deve se perguntar: por que os moradores atingidos pelo problema nunca se organizam e reúnem, para “pressionar” os prefeitos a enfrentar a questão?.

Não basta colocar os pingos nos ís sem, ao mesmo tempo, colocá-lo no jota. Sim, investidos do poder, os políticos deveriam resolver o problema ,e se não resolvem, talvez  não o façam por culpa do povo que os escolhe e os mantém no poder, remunerando-os confortavelmente, por sucessivos mandatos.

Na verdade, se  cada gestor que já passou pelo Paço Municipal, tivesse construído e entregue à população, pelo menos uma ponte de concreto na Zona Rural e, no perímetro urbano deixasse como obra, uma galeria adequada para atender às demandas do período das chuvas, em breve não teríamos que voltar a dizer nada sobre o assunto.

E por falar em pontes de concreto, moradores da zona rural do município de S.J. dos Quatro Marcos-MT, contam com o serviço e, naqueles locais, não se fala mais no assunto ponte caindo. A experiência, bem que poderia ser copiada e implantada por aqui.

Fonte - Folha de Araputanga

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